22 de março de 2010

Uma amiga querida tem uma frase que, embora drástica, é a melhor que posso usar agora:
"Vida, pisa devagar!"
E é isso mesmo... se é preciso pisar, será que não dá pra ser aos poucos? Ou melhor, será que não dá pra avisar antes de me atirar ladeira à baixo, tirar meu trem dos trilhos?
Porque se perder de si mesma é estar à beira do descontrole. Quando as rédeas soltam das nossas mãos já não se pode nem prevê o ponto de chegada.
Por isso, penso eu, quando tudo isso está fervilhando, quando tudo parece ter perdido o rumo, o melhor a fazer é olhar pra dentro de si. Coração não se engana! Não sei se a mesma amiga já disse isso, mas com certeza pensa assim...
Não está nos livros, nem tampouco em hipóteses. É dentro de nós que se encontram as respostas. A força que nos devolve a direção. Coração é bússula também.
Momentos assim ajudam a colocar "a casa em ordem". Calmaria nos conduz à displicência...
Eu estou rolando nessa ladeira... Sinceramente, pode ter sido eu mesma que me joguei. Confesso que há o medo sobre em qual pedra eu vou me bater. Mas há também a esperança de ser a mesma pedra um apoio.
É o coração quem vai dizer.
Tomara que eu saiba escutar.
E quanto à minha amiga... Já que a vida pisa mesmo, desejo-lhe as pedras para te ajudarem a parar. E um coração que fale mais alto.

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