Uma amiga querida tem uma frase que, embora drástica, é a melhor que posso usar agora:
"Vida, pisa devagar!"
E é isso mesmo... se é preciso pisar, será que não dá pra ser aos poucos? Ou melhor, será que não dá pra avisar antes de me atirar ladeira à baixo, tirar meu trem dos trilhos?
Porque se perder de si mesma é estar à beira do descontrole. Quando as rédeas soltam das nossas mãos já não se pode nem prevê o ponto de chegada.
Por isso, penso eu, quando tudo isso está fervilhando, quando tudo parece ter perdido o rumo, o melhor a fazer é olhar pra dentro de si. Coração não se engana! Não sei se a mesma amiga já disse isso, mas com certeza pensa assim...
Não está nos livros, nem tampouco em hipóteses. É dentro de nós que se encontram as respostas. A força que nos devolve a direção. Coração é bússula também.
Momentos assim ajudam a colocar "a casa em ordem". Calmaria nos conduz à displicência...
Eu estou rolando nessa ladeira... Sinceramente, pode ter sido eu mesma que me joguei. Confesso que há o medo sobre em qual pedra eu vou me bater. Mas há também a esperança de ser a mesma pedra um apoio.
É o coração quem vai dizer.
Tomara que eu saiba escutar.
E quanto à minha amiga... Já que a vida pisa mesmo, desejo-lhe as pedras para te ajudarem a parar. E um coração que fale mais alto.
22 de março de 2010
21 de março de 2010
15 de março de 2010
Me apavoro com esses momentos!
Quando tudo parece fugir de um controle mínimo de previsão, eu me torno a mais vulnerável das criaturas!
Haviam duas possibilidades no mural da noite: na verdade, poderia nem distingui-las, tamanha a semelhança entre ambas... Mas, enfim, talvez eu as diga "diferentes" porque me impõem uma escolha. Aliás, falar que a vida é cheia de escolhas e suas consequências são de efeito irreversível iria me tangenciar completamente do presente assunto e, por conta disso, jamais despejaria aqui meu descontrole.
Voltando...
Hoje a noite poderia acabar tranquila. E muito boa, já que uma "chuva" da processualística civil iria me inundar de prazer intelectual. Entretanto, no ápice da minha vida devastada por sentimentos controversos, vejo diante de mim a possibilidade de uma noite atípica. E repito: a duplicidade é péssima! Se a coisa tivesse sido singular eu agora não estaria aqui... E todo o meu texto seria como hoje o céu está belo, as pessoas felizes... com um coração disparado de felicidade. O coração é umórgão que dispara por diversos motivos, descontrole, por exemplo.
E, claro, fiz a escolha errada! Por que? Pela causa mais banal de todas: quis as duas. Depois, escolhi a 2ª opção. E depois? Me equivoquei nas explicações.
Como se aprende a fazer da melhor maneira? Talvez seja a mesma coisa que fazer a mala para passar uns dias num lugar desconhecido... Só depois se saberá dos erros.
Enfim... com tudo que acontece nas nossas vidas é inevitável não levar sempre uma mala pesada.
Boa noite.
Quando tudo parece fugir de um controle mínimo de previsão, eu me torno a mais vulnerável das criaturas!
Haviam duas possibilidades no mural da noite: na verdade, poderia nem distingui-las, tamanha a semelhança entre ambas... Mas, enfim, talvez eu as diga "diferentes" porque me impõem uma escolha. Aliás, falar que a vida é cheia de escolhas e suas consequências são de efeito irreversível iria me tangenciar completamente do presente assunto e, por conta disso, jamais despejaria aqui meu descontrole.
Voltando...
Hoje a noite poderia acabar tranquila. E muito boa, já que uma "chuva" da processualística civil iria me inundar de prazer intelectual. Entretanto, no ápice da minha vida devastada por sentimentos controversos, vejo diante de mim a possibilidade de uma noite atípica. E repito: a duplicidade é péssima! Se a coisa tivesse sido singular eu agora não estaria aqui... E todo o meu texto seria como hoje o céu está belo, as pessoas felizes... com um coração disparado de felicidade. O coração é umórgão que dispara por diversos motivos, descontrole, por exemplo.
E, claro, fiz a escolha errada! Por que? Pela causa mais banal de todas: quis as duas. Depois, escolhi a 2ª opção. E depois? Me equivoquei nas explicações.
Como se aprende a fazer da melhor maneira? Talvez seja a mesma coisa que fazer a mala para passar uns dias num lugar desconhecido... Só depois se saberá dos erros.
Enfim... com tudo que acontece nas nossas vidas é inevitável não levar sempre uma mala pesada.
Boa noite.
14 de março de 2010
A vida se mostrando cada vez mais dona de si.
Seguem os dias no passo a passo, sem perder a compostura, mas quem irá negar que os fatos dependem muito de quem os conduz? De quem protagoniza essa caminhada?
Não me apavora não ter o roteiro do dia seguinte, nem a decisão sobre o "bom" tempo e o amor, inclusive, continua nos classificados do jornal.
Tenho visto só rascunhos sobre o futuro.
Seguem os dias no passo a passo, sem perder a compostura, mas quem irá negar que os fatos dependem muito de quem os conduz? De quem protagoniza essa caminhada?
Não me apavora não ter o roteiro do dia seguinte, nem a decisão sobre o "bom" tempo e o amor, inclusive, continua nos classificados do jornal.
Tenho visto só rascunhos sobre o futuro.
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